Em uma recente entrevista à Folha, o ex-presidente Jair Bolsonaro comentou sobre conversas com auxiliares em que discutiram 'alternativas' após sua derrota nas eleições de 2022. Ele nega categoricamente qualquer tentativa de golpe, argumentando que 'golpe não tem Constituição' e que as ideias discutidas, como estado de sítio, foram rapidamente descartadas. Ao ser questionado sobre a condição da hipótese de golpe, Bolsonaro ressaltou que, para realizar um ato desse tipo, seria necessário um planejamento muito mais profundo, o que, segundo ele, nunca ocorreu em suas conversas com militares ou assessores.

A deputada Carla Zambelli expressou sua tristeza ao ser acusada por Jair Bolsonaro de ser responsável pela derrota dele nas eleições de 2022. Zambelli, que era uma forte defensora do ex-presidente, afirmou em um podcast que está enfrentando depressão, chegando a destacar a injustiça das críticas que recebe, especialmente neste momento difícil. Ela mencionou a polêmica em que se envolveu ao perseguir um homem armado após uma discussão, o que, segundo Bolsonaro, prejudicou a imagem da campanha. Zambelli também se sente sobrecarregada por ser considerada culpada pela votação no país.

O The New York Times publicou um texto apoiando a ideia de que Joe Biden deve abandonar a campanha à reeleição nos EUA devido ao desempenho desastroso no debate com Donald Trump. A pressão aumenta para Biden ceder o lugar a um democrata mais bem preparado, enquanto ele tenta retificar o fiasco com um discurso mais enérgico, prometendo ser o homem certo para vencer as eleições de novembro. A equipe de Biden enfrenta um modo de controle de danos após o debate e a possibilidade de substituição do candidato está em discussão.

Após resultado de uma pesquisa, o PSDB em São Paulo intensifica as conversas com o PSB para atrair Tabata Amaral, pré-candidata à prefeitura de São Paulo, como vice de José Luiz Datena. O apresentador filiou-se ao partido de Tabata e negociava a possibilidade de ser seu vice. Entretanto, diante do bom desempenho de Datena nas pesquisas, essa aliança torna-se improvável. O movimento ganhou força após uma pesquisa mostrar Datena como terceiro colocado na disputa, com 17%. Integrantes do PSB acreditavam que a pré-candidatura de Datena não se concretizaria, mas aliados garantem que ele está comprometido com a disputa.

O ex-presidente Lula realizou visitas em São Paulo a figuras importantes como Mino Carta, FHC, Noam Chomsky e Raduan Nassar. Adversários políticos em outras eleições, Lula e FHC estiveram do mesmo lado nas eleições de 2022. Além disso, o petista se encontrou com escritor Raduan Nassar, que sempre demonstrou apoio ao ex-presidente. Noam Chomsky, famoso linguista, filósofo e ativista norte-americano, também foi visitado por Lula em recuperação no Brasil. Esses encontros reforçam laços de amizade e alianças políticas em meio a um cenário de incertezas no Brasil e no mundo.

Uma pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira revelou que a aprovação do presidente Lula entre evangélicos está estagnada, com 44% considerando o governo ruim ou péssimo. Já entre os católicos, a aprovação é de 45%. No geral, a aprovação de Lula oscilou de 35% para 36%, com a reprovação passando de 33% para 31%. A pesquisa foi realizada com 2.008 pessoas em 113 municípios, entre 4 e 13 de junho. Esses resultados refletem um cenário político instável, com incertezas sobre o futuro do país diante da persistência do bolsonarismo e pressões do mercado e Congresso.

Uma pesquisa AtlasIntel/CNN Brasil revelou que o governo de Lula conta com 51% de aprovação, com 47% de desaprovação e 2% sem resposta. Realizada entre os dias 7 e 11 de junho, a pesquisa ouviu 3.601 pessoas. Os resultados mostram um empate técnico entre avaliações positivas e negativas, com um índice de 42,6% achando o governo 'ótimo ou bom' e 42,8% considerando 'ruim ou péssimo'. Eleitores de Lula em 2022 demonstraram alta aprovação, enquanto os eleitores de Bolsonaro o rejeitam em sua maioria. A perspectiva de uma reconstrução pós-bolsonarismo é vista com expectativa e necessidade.

Durante o julgamento em que o Tribunal Superior Eleitoral rejeitou por unanimidade a cassação do mandato do senador Sergio Moro, o ministro Alexandre de Moraes afirmou saber o que é ser ameaçado pelo PCC. Moraes destacou que os gastos com segurança do então candidato não podem ser considerados despesas de campanha, pois visavam proteger sua família. O TSE rejeitou as tentativas de partidos políticos de reverter a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. A cassação era baseada em supostas irregularidades nos gastos na pré-campanha de Moro, que migrara para concorrer ao Senado.